Missionário da Consolata na Colômbia e no Equador...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

9º Dia da Novena Missionária (esquema e vídeo)

Missão e Partilha de Pessoas:
Clero, Religiosos/as e Missionários/as Leigos

Preparação do ambiente, acolhida e abertura, (clique aqui).
Se possível, colocar em destaque a Bíblia, livro de orações, rosário ou sandálias.

Coordenador: Além da cooperação espiritual e da cooperação material, uma das formas privilegiadas de cooperação missionária é a cooperação pessoal, isto é, o envio de pessoas para a Missão. A Igreja precisa de homens e mulheres, sacerdotes, religiosos/as e leigos/as que se disponham a deixar o conforto de suas casas e culturas, para irem ao encontro daqueles que ainda pouco ou nada conhecem a respeito de Jesus Cristo. São os missionários e missionárias propriamente ditos.

Leitor 1: Durante 500 anos o Brasil se acostumou a receber missionários e missionárias vindos de fora. Pessoas generosas, que foram capazes de deixar tudo, para se tornar sinal da presença de Deus entre nós, trabalhando nas mais diversas situações de evangelização. Porém, já “chegou a hora de darmos de nossa pobreza” (Puebla 368).

Leitor 2: Hoje existem menos de dois mil brasileiros em Missão noutros países do mundo, 81% dos quais são Irmãs. Às vezes ocorre que um rapaz ou moça queira se consagrar a Deus como missionário/a, e encontram oposição até da família e da comunidade de origem. Deveria ser o contrário.

Leitor 3: Os pais deveriam sentir-se privilegiados por terem um(a) filho/a escolhido por Deus para ser seu “cartão de visita” entre aqueles que ainda não O conhecem. A vocação à consagração, em especial para a consagração à Missão, é um dom riquíssimo de Deus, que não pode ser desprezado nem boicotado.

Leitor 4: Outro problema que precisa ser enfrentado é o da melhor distribuição (partilha) do clero. A maioria de nossos padres no Brasil está nas regiões mais ricas (Sul e Sudeste), sobretudo no litoral. Muitas paróquias têm apenas sua matriz, com várias missas, enquanto que no Norte e Nordeste do país, sobretudo na Região Amazônica, os padres têm de se desdobrar para atender dezenas de comunidades, com uma única missa anual.

Leitor 1: É urgente sensibilizar o coração de bispos, padres e fiéis de nossas comunidades para que “emprestem”, ainda que por tempo limitado, como dom de fé (“fidei donum”) sacerdotes para as regiões carentes. O mesmo se diga das nações mais ricas, que ainda têm grande concentração de clero, em prejuízo de países inteiros (sobretudo na África e Ásia) onde há grande escassez.

Leitor 2: Igualmente, é necessário trabalharmos e rezarmos, para que surjam muitas vocações missionárias leigas: médicos/as, enfermeiros/as, professores/as, etc., que se disponham a entrar nos países nos quais é proibido o ingresso de padres e irmãs.

Leitor 4: Também devemos aprender a partilhar nossos melhores leigos com as pessoas de tais lugares, que, por falta deles, ainda não sabem que temos em Cristo Jesus um nome salvador. Para a Missão, temos de enviar nossos melhores agentes. Não temos o direito de retê-los egoisticamente só para nós.

Fato da vida
Pode-se, neste momento, assistir ao vídeo 9 do DVD.

Um Apelo para a Amazônia e para o Mundo
Na região amazônica brasileira, muitos bispos, padres, religiosos e leigos vivem como verdadeiros heróis, acompanhando dezenas, às vezes centenas, de comunidades ribeirinhas, comendo e dormindo em barco, enfrentando os desafios diários de rios e doenças. Pessoas abnegadas, que tiveram a coragem de aceitar o chamado de Deus, e servem a comunidades muito pobres, renunciando muitas vezes ao conforto de seus lugares de origem, a plano de saúde... Os próprios bispos da região muitas vezes pedem esmolas, para conseguir um curso de atualização para seus padres e agentes de pastoral. O Papa Paulo VI já pedia aos bispos que despertassem as consciências dos fiéis, a fim de garantir o mínimo necessário, para que padres e agentes de pastoral pudessem sobreviver nos imensos campos da Missão.
D. Antonio Possamai, Bispo emérito de Ji-Paraná, RO, é otimista, quando fala de comunidades que têm três ou quatro missas por ano, pois há outras que nunca tiveram missa nenhuma. Diz ele: “Carências de recursos humanos e econômicos: estes são os dois maiores desafios a serem vencidos pela evangelização na Amazônia. Há lugares em que a maioria dos seringueiros não sabe o que é missa. Eles têm e sabem o que é o batismo, mas não a missa. (...) Em Ji-Paraná, onde fui bispo, havia paróquias com 150 a 170 Comunidades Eclesiais de Base que tinham três a quatro missas por ano.”
D. Possamai falou aos padres reunidos em Itaici (Indaiatuba, SP), no 13º Encontro Nacional de Presbíteros, em fevereiro de 2010.

Canto ou refrão de aclamação
Palavra de Deus: At 13,1-3.
Partilha:
- Se vocês viram o vídeo, o que mais lhe chamou a atenção. Por quê?
- De qual ponto do testemunho visto você mais gostou? Por quê?
- Por que, quando um sacerdote ou irmã estão realizando um bom serviço em nossa comunidade e precisa ser transferido para “ir também a outras cidades e aldeias”, muita gente reage tão negativamente? É certo querermos o melhor só para nós? Por quê?

Canto: Eis-Me aqui, Senhor (ou outro).
Preces:
Coordenador: Elevemos a Deus nossos pedidos, por nós mesmos e pelas necessidades missionárias do mundo todo. No final de cada prece, diremos:
Senhor, enviai mais missionários para tua Igreja!
1. Para que nossas dioceses se solidarizem com a difícil situação das Igrejas na Amazônia e se disponham a partilhar até mesmo de sua pobreza em solidariedade com essa região de nosso país, rezemos ao Senhor.
2. Para que aprendamos a partilhar o melhor de nossos recursos com a causa da evangelização do Brasil e do mundo, rezemos ao Senhor.
3. Para que em nosso país surjam muitas vocações sacerdotais, religiosas e leigas para a Missão universal, rezemos ao Senhor.
Preces espontâneas.

Coordenador: Rezemos uma dezena do rosário pela Europa e Oceania, para que sejam continentes mais missionários, e a Europa retorne seu coração para Cristo.
Pai-Nosso, dez Ave-Marias, Glória-ao-Pai.

Voltar ao Esquema para Todos os Dias, a partir da Oração Missionária 2010, até o final.

DIA MUNDIAL DAS MISSÔES
A Coleta do Dia Mundial das Missões (23 e 24 de outubro), feita em todas as comunidades e instituições católicas, deve ser integralmente enviada para a Missão universal.
A ninguém é lícito dar destinação particular a este fundo, por mais importante que julgue o fim.

O CARTAZ DA CAMPANHA MISSIONÁRIA 2010
A Campanha Missionária, promovida e coordenada pelas Pontifícias Obras Missionárias, propõe para este ano de 2010 o tema Missão e Partilha, e, como lema, Ouvi o Clamor do Meu Povo (cf. Ex 3,7b).
O tema Missão e Partilha remete à Campanha da Fraternidade deste ano, a qual todo ano buscamos resgatar, com enfoque e dimensão missionária. O lema Ouvi o Clamor do Meu Povo remete ao Êxodo do povo de Israel, e aos muitos “êxodos” dos povos atuais. Também nos remete ao tema da migração, mobilidade humana, do ser peregrinos, lembrando-nos permanentemente que o horizonte da Missão é o mundo, a humanidade no seu todo.
O cartaz traz um fundo verde, sinal de esperança. A Missão alimenta, fortalece nossa fé, esperança e caridade, mantêm-nos no caminho da fidelidade a Deus e à humanidade, Povo de Deus (LG 2).
A água remete ao valor e à dignidade da vida como elemento vital para o planeta, onde vive a humanidade. Aqui, especificamente, remete-nos à realidade amazônica, com sua rica biodiversidade. Lembramos que a última semana do outubro, dedicada à Amazônia, vem inserida no contexto do Mês das Missões.
O barco remete à figura bíblica da Igreja peregrina, que “navega” pelos mares da história da humanidade. Nela se destaca a figura de Jesus Cristo. É Ele quem dá segurança: “Não tenham medo... Avancem para águas mais profundas!” (cf. Lc 5,4). Ao mesmo tempo, aponta para o horizonte amplo e universal da Missão, que é o mundo, a humanidade. A Missão não tem fronteiras!
Destaca-se ainda a figura dos índios, etnias vivas e presentes na realidade amazônica, do
Brasil e de outros países. Povos que nos acolheram, abrindo-se à Boa-Nova do
Evangelho, e que precisam ser respeitados e valorizados como portadores de valores evangélicos já presentes, quais “sementes do Verbo Encarnado” que estabeleceu morada definitiva entre os seres humanos, mas que desde sempre havia marcado Sua presença em toda parte, e que, portanto, chegara lá muito antes que o missionário.
Contudo, este poderá, sim, ajudar no processo de explicitação da Verdade e Pessoa de Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, já atuante, portanto, e presente na história salvífica da humanidade. (http://www.pom.org.br/)

OBS: todo o material da campanha missionária (estes e outros) estão disponíveis no site das POM:
 

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