Missionário da Consolata na Colômbia e no Equador...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

5º Dia da Novena Missionária (com esquema e vídeo)

Missão e Religiosidade Popular:
Deus Torna-Se Presente por Meio dos Símbolos do Povo Simples

Preparação do ambiente, acolhida e abertura, (clique aqui).
Se possível, colocar em destaque um balde, um chapéu, um rosário ou uma imagem de Maria ou de algum santo.

Coordenador: Nosso povo, sobretudo no interior do país, sempre teve formas especiais de expressar sua fé. São muito comuns, por exemplo, as romarias, as procissões, as devoções, as novenas, rosários nas casas, congadas, folia de Reis, etc.

Leitor 1: Todas estas formas de religiosidade popular são legítimas e aprovadas pela Igreja, desde que sejam purificadas de elementos que são estranhos á fé católica, que não confundam a Igreja de Jesus com outras crenças.

Leitor 2: Nossos bispos, reunidos em Aparecida, disseram que “em nossa cultura latino-americana e caribenha conhecemos o papel tão nobre e orientador que a religiosidade popular desempenha, especialmente a devoção mariana, que contribuiu para nos tornar mais conscientes de nossa comum condição de filhos de Deus, e de nossa comum dignidade perante seus olhos, não obstante as diferenças sociais, étnicas ou de qualquer outro tipo” (DAp, nº 38).

Leitor 3: Os cristãos da África também têm sua maneira toda própria de expressar sua fé. As liturgias são bem animadas, com muita música, danças e cores. Saber aproveitar bem os elementos de determinada cultura, descobrindo neles a presença de Deus e, portanto, valorizando-os, chama-se inculturação.

Leitor 4: Todas as culturas têm seus valores. Como cristãos, precisamos aprender a identificá-las e cristianizá-las, isto é, mostrar que Deus está ali presente, ainda que tenha permanecido silencioso durante muito tempo.

Fato da vida
Pode-se, neste momento, assistir ao vídeo 5 do DVD.

Missionários entre os Índios Ticunas no Amazonas
Fr. Paulo Maria Braghini, 34 anos, italiano de Sesona, Província de Varese, é missionário na Aldeia Indígena Ticuna Belém do Solimões, em Tabatinga, AM, Missão dos Frades Menores Capuchinhos da Província do Amazonas. Diz ele:
“Até os meus dezenove anos de idade, eu levava uma vida comum, tinha namorada, pensava em me casar, estudar Medicina. Mas naquela época comecei a sentir um forte e insistente apelo de Cristo. Em contato com os missionários do Pime, eu pensava que devesse ir para a Missão na Índia ou na África. Mas certo dia, de repente, senti o desejo de visitar Assis, cidade de São Francisco. Fui sem nenhuma programação, sem nem saber aonde ir...
Chegando lá, um jovem, que encontrei no trem, acompanhou-me ao convento dos capuchinhos, que iniciavam um encontro vocacional. O responsável era um frade que trabalhava no Amazonas. E descobri a minha vocação. Formei-me em Assis mesmo, até que fui enviado para o Amazonas, e, como primeiro destino, fui morar entre os índios ticunas.
Estou aqui desde 2006, em uma aldeia ticuna, com outros dois frades brasileiros, um baiano e um paraense. Tem sido uma experiência maravilhosa, com muitas dificuldades, muita pobreza, mas com a alegria de percebermos o quando cresceu a confiança recíproca, como somos de verdade uma família com eles.
Assumimos o desafio da luta contra o alcoolismo, a violência e o suicídio, que tanto atingem a juventude indígena.
Visitamos continuamente cerca de 60 aldeias: 50 ticunas, dez cocamas e uma canamari. As dificuldades para estas visitas são grandes: só de canoa e barco, podendo a viagem levar 12 horas ou mais...
Trabalhar pelo resgate da cultura indígena é um dos nossos desafios. Pensando nisto, promovemos um festival de cultura indígena, com música, cantos, instrumentos musicais, danças, pinturas corporais, roupas e mitos, tudo integrado.
Em geral, só os adultos homens conhecem o português. O ticuna é uma língua isolada, bastante difícil para nós... Somos ajudados por tradutores. Quanto á evangelização, os índios foram cristianizados, mas só em nível sacramental, sem a compreensão real do Evangelho. Por isto investimos na formação de catequistas índios, que passam a evangelizá-los na língua e cultura deles. A Bíblia ainda não foi bem traduzida para o contexto dos ticunas brasileiros. A tradução que existe, feita para os ticunas da Colômbia, não é bem compreensível pelos daqui. Quanto à liturgia, temos parte dela em ticuna, mas de forma bastante simplificada...
(SIM, n°1 de 2010)

Canto ou refrão de aclamação
Palavra de Deus: At 17,22-31
Partilha:
- Se vocês viram o vídeo, o que mais lhe chamou a atenção. Por quê?
- Qual ponto do testemunho lido você mais gostou? Por quê?
- Quais valores de nossa comunidade local precisamos valorizar mais? Como aproveitá-los em nossa vida cristã?

Canto: índice dos cantos sugeridos.
Preces:
Coordenador: Elevemos a Deus nossos pedidos, por nós mesmos e pelas necessidades missionárias do mundo todo. No final de cada prece, diremos:
Senhor, escutai a nossa prece!
1. Para que tenhamos a coragem e a disponibilidade de enviar muitos missionários a todos os povos que ainda não conhecem Jesus como Salvador, rezemos ao Senhor.
2. Para que a Igreja no Brasil se torne decididamente missionária, dentro e fora de nossas fronteiras, rezemos ao Senhor.
3. Pelos missionários espalhados por todo o mundo, para que consigam descobrir e valorizar os sinais da presença de Deus em cada cultura, rezemos ao Senhor.
Preces espontâneas.

Coordenador: Na África existe uma diversidade grande de povos e culturas. Muitos desses povos já conhecem o Evangelho, mas mais da metade ainda não. Rezemos por eles uma dezena do rosário missionário.
Pai-Nosso, dez Ave-Marias, Glória-ao-Pai.

Voltar ao Esquema para Todos os Dias, a partir da Oração Missionária 2010, até o final.


OBS: todo o material da campanha missionária (estes e outros) estão disponíveis no site das POM: 

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